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segunda-feira, 30 de junho de 2014

*Aviso*

Gente, faz um bom tempo que parei de escrever, eu estava tentando descobrir coisas novas, habilidades novas, e cheguei numa conclusão: eu amo escrever e nada pode substituir isso. Tentei desenhar (fail), tentei cantar (super fail, apesar de que eu amo cantar :v), tentei escrever fanfics (faiiiiil). Gosto muito de ter minhas próprias histórias, contar minhas próprias experiencias, e gosto muito do ocultismo e etc.
Vou voltar a escrever pro blog, pois eu amo isso! Andei tendo alguns problemas, ás vezes tenho até preguiça de escrever, mas ideias não me faltam. É muito dificil recomeçar assim, muitos já deixaram de acompanhar, mas eu tenho uma meta agora. Quero tornar o blog bem popular, vou refinar minha escrita e vou pesquisar sobre alguns relatos bizarros e vou escrever uma vez por semana (artigos pequenos, rápidos), e caso eu fique sem tempo quando as aulas voltarem, escreverei uma vez por mês (algo longo, mais trabalhoso). Sei que talvez eu não consiga manter o blog, mas vou tentar!
Conto com a ajuda de vocês!

é isso, desculpem o texto totalmente randon e nada a ver...vlw pessoal.

Karen, a insana.

Eu acho que estou enlouquecendo. Há dias tenho o mesmo sonho, sempre a mesma coisa, todas as noites. Ele me persegue desde então. Quando acordo, ele está lá; quando vou ao trabalho, ele está lá; quando estou preparando o jantar, ele está lá; quando estou tomando banho, ele está lá. Ele está em todo lugar.
Eu já pedi, já implorei para ele me deixar em paz. Ele ri. Sempre ri quando vê meu desespero e a amargura dentro de meu coração. Ele ri quando me vê sem saída.
Já tem uma semana que ele não foi embora, já estou enlouquecendo. Todos me acham louca, NÃO SOU! Ele chega perto de mim todas as noites, passa sua unha por toda minha pele. Todas as noites, ele me mata, rindo, enquanto eu choro, pedindo para morrer e não voltar.
Ele já não me deixa mais dormir, diz que o sonho tem que se tornar real. Estou enlouquecendo. Eu não quero que nada se torne realidade, aquela merda de sonho não pode ser real. Eu grito, enquanto ele atravessa uma faca pela minha barriga, ele me dá um beijo com sua boca podre, rindo.
Eu acordei gritando, minha cama estava completamente molhada.
"Karen, você não pode fugir de mim, eu sou parte de você, para sempre" Ele me acordava dizendo isso. Já faz um mês que ele está aqui, e já faz um mês que meu namorado, Cesar, desapareceu."Karen, o sangue na sua blusa, lembra de algo?".
Cesar era um bom namorado, mas cometeu um erro. "Karen, por favor, vamos resolver isso de outra maneira" "Por favor Karen, POR FAVOR, largue isso!".
Todas as noites eu sonhava com aquele dia. Eu acordei com sangue em minhas mão, em minha cama, em meu closet. Sangue por toda parte. Cesar me dizia para manter a calma, como ele queria que eu ficasse calma? Eu pedi, EU IMPLOREI, ele não me ouviu.
Sim, eu o matei! Eu enfiei a faca 66 vezes em seu lindo corpo, eu o vi sangrar até a morte, eu vi sangue escorrer por sua boca, sangue jorrar em minha face. Era lindo, aquele show. EU NÃO ESTOU LOUCA!
Ele me pediu para fazer isso, como eu poderia recusar? Ele me pediu, eu tive que aceitar. Era tão bom ver o sofrimento, a dor.
O meu dia chegou. Ele veio me buscar, eu ouvi algo bater em minha porta, antes que pudesse perceber, minhas tripas já estavam vazando para fora de meu corpo. Mais uma vez acordei assustada e eufórica, e o pior de tudo, viva.
EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA! EU NÃO ESTOU LOUCA!
Cesar, me perdoe, eu juro que te amo, eu juro que não quis fazer isso. Você acredita em mim? Você também acha que eu estou louca? Claro que não, mortos não acham nada. Mas, eu não estou louca, eu sei disso. É tudo culpa dele, ele quem me fez ficar assim. Meu amor, me perdoe. Kevin, traga aquela faca para a mamãe, tudo ficará bem.

19/06/1994 : Karen foi encontrada morta, com seus pulsos e gargantas cortadas. Cesar estava morto há muito tempo, seu corpo já estava completamente decomposto. Kevin nunca existiu. Karen tinha acabado de sofrer um aborto causado por uma briga que tivera com Cesar, onde por acidente, ela havia batido sua barriga na beira do balcão. Kevin tinha 6 meses de gestação. O feto foi encontrado no quarto, que seria dele quando nascesse.

Nosso passado, traumas, coisas que já passaram, fantasmas que ainda nos atormentam. Eles podem tomar controle de nossas mentes, nos fazer loucos.

Bons Pesadelos

sexta-feira, 4 de abril de 2014

A menina que chora

Toda noite eu podia ouvir em meio ao silêncio um choro. Ele vinha de meu banheiro, era um choro fino, não fazia muito barulho, mas eu ouvia cada lagrima cair no chão.
Eu tinha nove anos quando ela me chamou para brincar, me convidou para ir ao banheiro junto a ela,  brincar na banheira.
Mamãe dizia para não sair com estranhos, mesmo que fossem crianças, então recusei o convite da pequena garota de cabelos negros e pele pálida. Após a recusa ela se pôs a chorar, agarrou a barra de seu vestido lilás com força e raiva, e chorou.
Nunca mais a vi, porém sempre a ouvia chorando. Ás vezes eu tento acalma-la, apesar de não poder enxerga-la, eu digo palavras doces como "Ela ainda te ama" "Ela não fez por mal".
1982, Joan era uma garota pequena e frágil, tinha os cabelos negros como a escuridão de uma noite sem luar e a pele branca como o chão num dia de neve. Ela tinha seis anos quando seu padrasto a violentou e a matou de forma brutal. Esquartejada numa banheira, com um vestido de um lilás claro e com lágrimas ainda em seu rosto frio. Sua mãe foi morta quando ela tinha apenas 4 anos, assassinada pelo padrasto e com os restos escondidos num compartimento em baixo da banheira.
Hoje eu ouço ela chorar, eu ouço ela sofrer, ouço ela me chamando para ir ao banheiro com ela. Ás vezes eu vejo o brilhar de sua faca em meu corredor, ás vezes vejo alguém me olhar enquanto durmo.

domingo, 1 de dezembro de 2013

O Sorriso da Escuridão

Eu tinha uns seis anos quando ainda vivia com minha mãe, eu era um menino normal, mas minha mãe tinha uns problemas de saúde, ela tinha asma e precisava de uma bombinha quando tinha crises.
Eu sempre fui fanático por ocultismo, li vários livros sobre o assunto e em um desses livros, um feitiço. O feitiço era sobre como conjurar um amigo que seria somente visível para você, eu achei bobagem, mas valia a pena tentar, a final, eu não estaria perdendo nada.
Após conjurar o feitiço fui logo me deitar,e ouvi uma suave voz cochichar em meu ouvido, não entendi muito bem o que era, e tive um devaneio sobre uma pequena boneca de porcelana que se quebrava e enquanto caia soltava um riso sínico, e logo após ela tocar no chão vi um sorriso em meio a escuridão e um forte vento sussurrou para eu desamarrar a fita vermelha da boneca e antes que eu pudesse terminar de ouvi-lo, sai do devaneio.
As semanas passaram e eu só me perguntava de que boneca ele falava, e como assim fita? Lembrei que minha irmãzinha, infelizmente falecida, tinha uma coleção de bonecas que eram mantidas em seu antigo quarto, resolvi dar uma olhada naquela estante empoeirada e vi uma boneca igual a do devaneio, e em seu pescoço, uma fita vermelha amarrada com um doce laço. Com cuidado peguei a boneca, e vi um nome escrito em seu braço, no mesmo instante em que ouvi uma pequena voz dizer:
-Amy, meu nome é Amy.
Por coincidência, ou não, era o mesmo nome gravado no braço da boneca, fiquei fascinado e resolvi levar a boneca ao meu quarto. Toda noite, quando eu olhava na profunda escuridão de meu quarto, eu via um sorriso, um sorriso cheio de maldade, que me chamava. Vi que Amy tinha uma parte de seu vestido queimado, logo me lembrei do acidente de minha irmã, que morreu num acidente na cozinha, disseram que ela estava brincando com alguns fósforos quando tudo se incendiou.
Agora que eu parei para perceber no sorriso malicioso estampado na face da boneca, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, já estava me afogando em chamas, enquanto ela sorria para mim. Sorrisos e mais sorrisos, era tudo o que eu via, e a dor me consumia, a morte estava ali, me salvando dessa maldita boneca, me salvando daquele maldito sorriso!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A criança (demônio)

Anna era uma menina aparentemente comum, com apenas uma diferença com relação as outras crianças da época...ela havia perdido seus pais aos 3 anos em um terrível incêndio em sua casa.
Anna ficou sob cuidados de seus tios, Margot e Denis, um casal nobre da Alemanha, que tratavam Anna como se fosse sua filha biológica.
Mas a família vivia passando transtornos. Em 1982, Margot, com 42 anos, sofreu um terrível acidente, caiu da escada e quebrou o pescoço. Você pode pensar "tudo bem, acidentes acontecem até nas melhores famílias", mas o estranho é que Anna não demonstrou nenhuma expressão de tristeza, estava até com um leve sorriso em seu rosto.
1987, Anna completou 12 anos, seu "pai" deu-lhe uma linda festa, convidou todos os colegas da criança para a festa no jardim, até Valerie, uma menina conhecida como "patricinha" do colégio que sempre pegava no pé de Anna. 1987, 15:24, Valerie, 13 anos, é encontrada morta no lago de carpas, com os olhos e bocas devorados, causa da morte: asfixia.
Anna sempre foi uma ótima amiga, e sempre foi muito chegada aos empregados, mas havia uma empregada em especial, apelidada de Nadine (não se sabia o nome da empregada). Nadine foi encontrada morta em 1989, com os pulsos e gargantas cortados no chão da cozinha, causa da morte: suicidio.
1990, finalmente Anna iria fazer 15 anos, uma festa deslumbrante seria organizada para ela.Estimava-se 200 pessoas entre família e amigos (contando Anna e Denis), tudo estava perfeito. Denis estava tão orgulhoso de sua linda "filha", a sua pequena ruiva sorridente.
Anna havia sumido, a 00:00 o corpo de um dos convidados foi encontrado próximo a uma árvore apedrejado. 00:30, um enorme barulho é ouvido, Anna aparece completamente ensanguentada, com uma galão de gasolina nas mãos. 01:20 199 corpos encontrados, causa da morte: carbonização.
 199 corpos, 199. Anna? quem é Anna? Nunca existiu nenhuma Anna.




sábado, 11 de maio de 2013

Okiku


No Japão existe uma boneca, mas não uma boneca qualquer, Okiku. Okiku pertencera a uma jovem criança adoecida. A menina era muito apegada a boneca, ela era como um integrante da família.
 Quando a menina morreu, ela e seu pertence mais querido não foram cremados como é de costume no Japão. Após alguns anos do falecimento da pequena a boneca começou a mudar e sua expressão facial, se cabelo começou a crescer, sua pele de branca ficou para um tom mais bege, seus lábios entre abertos e úmidos e seus olhos tinham um brilho vívido.
 Ainda é um mistério o por que o cabelo cresce, quem sabe não é a pequena Ukiko encarnada na boneca?


Bons sonhos meus suicidas

Carta de Suicidio

14 de maio de 1989:
                Querida mamãe,
Esta é uma data muito especial para você e para milhares de mães neste mundo. Sei que nunca fui o seu filho desejado, sempre fui um fardo. Lembro-me de quando tinha 7 anos, era seu aniversário, perguntei qual era seu desejo e você me disse: "Desejo que você nunca tiverá nascido, você só nos dá despesas". E você não estava brincando quando o disse.
 No dia das mães de 1980, eu te dei um perfume. Não era nenhum perfume caríssimo  mas foi o que eu pude comprar. E você o jogou em meus pés aquele frasco, tive que levar 7 pontos.
  Por fim mamãe, ano passado. Tinha eu feito meus 15 anos, e você mal apareceu em minha festa, preferiu seus cigarros a mim. Eu mal voltei para casa, tive medo de te encontrar bêbada novamente. Quando eu resolvi finalmente voltar para casa, você me esperava sentada na poltrona com sua cinta em mãos. A cada golpe você gritava "BASTARDO ! BASTARDO!".
  Hoje, neste dia 14, seu dia, eu me ponho a escrever esta carta de despedida, e lhe peço desculpas mamãe por ser o teu filho indesejado, o teu filho bastardo. Desculpe mamãe por ter nascido, me perdoe. Não me esquecerei de não fazer bagunça...já forrei o piso para que meu sangue não manche o carpete.
  Feliz Dia Das Mães
  Com Amor: Seu filho bastardo




Feliz dia das mães queridos suicidas